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Escola de Belford Roxo vai homenagear os 15 anos da morte dos músicos paulistas

Homenagem ao público GLBT e a legítima ‘Brasília Amarela’ marcarão o desfile da Inocentes de Belford Roxo. Sábado de Carnaval, na Sapucaí. A escola do Grupo de Acesso terá como enredo ‘De Guarulhos para o palco da folia. Sonhos, irreverência e alegria’, lembrando os 15 anos da morte dos Mamonas Assassinas.
De acordo com o carnavalesco Cristiano Bara, com quatro setores e cinco alegorias, ele vai procurar contar a história dos jovens músicos misturando com a do povo brasileiro. “Eles são oriundos das classes mais baixas. Qualquer criança pobre sempre sonhou em visitar à Disney, por exemplo. Com eles não foi diferente. Mas isso só foi possível depois da conquista da fama e do dinheiro”, diz.
Familiares dos músicos já confirmaram presença no desfile e virão no último carro, em formato de coração. O pai do vocalista Dinho, Hildebrando Alves, cedeu, inclusive, a verdadeira Brasília Amarela usada pela banda. A agremiação ainda estuda como fará para acoplar o veículo a uma das alegorias. “Acredito que vamos usar cabos de aço e colocar ela à frente do nosso abre-alas”, adianta o presidente Reginaldo Gomes.
A primeira alegoria do desfile trará esculturas dos cinco integrantes dos Mamonas Assassinas (Júlio, Bento, Sérgio, Samuel e Dinho) sobre o palco Lua Nua, onde realizaram o show que os rendeu assinatura de contrato com uma grande gravadora.
A bateria vai deixar o preconceito de lado e virá fantasiada de ‘Robocop Gay’, uma das músicas de mais sucesso da banda. Já a fantasia da rainha de bateria, a policial civil Isabela Picanço, é sigilo. “Acredito que o melhor lugar para dar fim ao preconceito dentro de uma escola de samba seja a bateria, onde existe maior número de homens”, avalia Cristiano.
Logo atrás dos ritmistas, a Inocentes de Belford Roxo trará passistas vestidas de ‘drag queens’ e com fantasias de cores distintas que formarão a bandeira do movimento GLBT na Avenida. Vice-campeã no último ano, a agremiação terá 90% das alas formada pela comunidade da Baixada Fluminense.

Fonte: O Dia

Dinho e cia. fizeram festa no palco em meio a músicas debochadas e muito rock

Elétricos, ousados, debochados. Quem foi ao Planeta Atlântida em sua primeira edição, lá no distante 1996, viu Dinho, Bento, Júlio Rasec, Samuel e Sérgio Reoli — os Mamonas Assassinas — esbanjarem simpatia e carisma para um público de 30 mil pessoas. O festival teve Paralamas do Sucesso, Charly Garcia, Cidadão Quem, Maria do Relento. Mas foram os paulistas que levaram os planetários à loucura.
Quando os Mamonas subiram ao palco, a garotada estava eufórica. O show atrasou um tantinho mas, aos primeiros acordes de guitarra e as primeiras frases escrachadas de "Vira-Vira", "Pelados em Santos" e "Robocop Gay", ninguém quis saber de mais nada.
Pais espiavam seus filhos pulando em meio à multidão. Filhos saracoteavam de um lado a outro da plateia. Pais e filhos riam após cada piada — seja solta ou programada — sob o comando do vocalista Dinho.
Poucos dias depois, em 2 de março, o jatinho em que a banda estava cai perto do aeroporto de Guarulho e mata os cinco integrantes do grupo.

Creditos: Clicrbs

No começo da tarde deste sábado (16), os peões resolveram aproveitar o belo dia de sol em Itu e foram para a piscina.
Dudu começou a lembrar de artistas que morreram e deixaram saudades.
- A morte que mais me chocou foi dos Mamonas Assassinas. Para mim, foi a maior perda artística do Brasil.
E para homenagear a banda, o ator resolveu cantar algumas das músicas mais famosas do grupo.
Mamonas continua contagiando os corações das pessoas.

Creditos: Clicapiaui